Tipos de bancos de dados: quais são e como escolher?

Um dos principais questionamentos entre profissionais de tecnologia da informação ao desenvolver uma solução é definir qual dos tipos de banco de dados será utilizado na empresa. Existe uma grande variedade de opções disponíveis no mercado, e nesse post selecionamos algumas dúvidas como “quais são os bancos disponíveis?”, “qual a diferença entre eles?”, entre outras perguntas comuns. Continue lendo!

Um pouco sobre a história dos dados

Antigamente, as organizações armazenavam dados em fichas de papel, o que custava tempo e limitava o acesso. No entanto, com a evolução da tecnologia surgem diversas possibilidades para melhores resultados, por meio dos arquivos digitais.

Em 1960 a International Business Machines Corporation (IBM) começou a estudar soluções para os bancos de dados, criando os primeiros modelos.

O que é um banco de dados e qual a sua importância?

Sempre que for possível agrupar informações que se relacionam e tratam de um mesmo assunto é caracterizado como banco de dados. Um sistema tem quatro componentes básicos, são eles: dados, hardware, software e usuários.

Já um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) é um software que possui recursos capazes de manipular as informações e interagir com o usuário.

Quando uma empresa utiliza um banco de dados bem estruturado, ela é capaz de armazenar e identificar o perfil de clientes, funcionários e fornecedores que estejam salvos em seus registros.

A partir do momento em que tais informações são relacionadas entre si, elas se tornam fonte de conhecimento para serem utilizadas como base em tomadas de decisão.

Dados relacionais e não relacionais: saiba a diferença

Antes de explicar os tipos de banco de dados existentes, é necessário elencar as duas categorias em que eles são divididos: banco de dados relacionais e banco de dados não relacionais.

Os relacionais são dados armazenados em estruturas denominadas tabelas. Cada uma é composta por colunas – atributos e linhas, tuplas ou registros. Proposto pelo pesquisador Edgar Frank Ted Codd, da International Business Machines Corporation (IBM), esse modelo revolucionou a história dos bancos de dados em 1970 e vigora até hoje.

Conhecido como ACID, o princípio que rege os dados relacionais é reconhecido por ter as seguintes características:

  • Atomicidade: todos os registros são alterados ou todos são restaurados à condição original;
  • Consistência: assegura que os dados sejam consistentes antes e depois de uma alteração;
  • Isolamento: isola as transações, de forma que elas sejam visíveis somente depois de concluídas;
  • Durabilidade: toda a informação do banco de dados precisa ser durável.

Do outro lado temos os dados não relacionais, definidos como dados mistos (imagens, mapas e tabelas), que não podem ser tabulados em linhas e colunas. Também são utilizados em grandes soluções baseadas em nuvem.

Veja abaixo os aspectos que definem os bancos não relacionais, chamados de CAP:

  • Consistency: consistência nas informações;
  • Availability: disponibilidade do banco de dados;
  • Partition Tolerance: tolerância ao particionamento das informações.

Tipos de banco de dados e suas características

A escolha entre os tipos de banco de dados está diretamente ligada à aplicação. Em sistemas desenvolvidos para criar, alterar, excluir e consultar informações com um padrão de formato regular o banco relacional é o mais recomendado. Exemplos disso são sistemas de gerenciamento financeiro, administração de empresas e contábeis.

Já quando o assunto são grandes soluções instauradas em nuvem, demandam a utilização de um banco não relacional. Listamos abaixo cinco principais modelos e suas especificações, acompanhe!

1 – SQLServer

Sua linguagem de programação é o T-SQL, criado pela Microsoft em 1998. O sistema disponibiliza recursos avançados que facilitam a atualização de dados e garantem a confiabilidade.

2 – Oracle

Esse é o banco de dados mais utilizado no mundo inteiro! Pode ser instalado em múltiplas plataformas como Unix, Linux, HP/UX, BIM AIX, IBM VMS e Windows. Repleto de detalhes, o Oracle permite que o profissional de TI conheça a fundo todos os recursos.

3 – MySQL

Nesse conjunto de aplicações, inclui-se, respectivamente, um sistema operacional, um servidor web, um sistema gerenciador de banco de dados e uma linguagem de programação. Assim, o MySQL é um dos componentes centrais da maioria das aplicações públicas da Internet.

4 – MongoDB

MongoDB é um dos bancos de dados NoSQL mais utilizados, open source e se encontra disponível para Windows, Linux e OSX. Ele é orientado a documentos no formato JSON, sem restrição de criar tabelas e colunas previamente. Outro grande diferencial é que permite o escalonamento horizontal ou vertical, desenvolvido para Big Data. 

5 – PostgreSQL

Por ser Open Source, assim como o MySQL, é muito utilizado para sistemas web, a exemplo de grandes marcas como Apple e Skype. É extremamente avançado pois conta com recursos complexos e integridade transacional. Sua principal vantagem é a economia, ao mesmo tempo que oferece alto desempenho. 

Solução mais adequada para escolher

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Com as novas tecnologias é possível definir o melhor modelo para diferentes organizações. O tipo de banco de dados ideal vai de acordo com a necessidade de cada instituição, com excelentes benefícios e particularidades que vão ajudar os profissionais no conhecimento dos dados.