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Conheça o processo de gestão de vulnerabilidades

processo de gestao de vulnerabilidades

Quer evitar ataques virtuais, invasões e outros riscos na sua empresa? A melhor estratégia para fazê-lo é investindo em um processo de gestão de vulnerabilidades, já que ela elimina brechas que servem de entrada para criminosos na sua organização.

Prezar pela segurança no negócio traz inúmeras vantagens à competitividade da empresa, pois aumenta a confiança dos clientes, diminui a ocorrência de problemas e riscos, entre outros. Leia aqui o que é exatamente a gestão de vulnerabilidades, sua importância, suas etapas e a ferramenta ideal para sua organização!

Relembrando, o que é gestão de vulnerabilidades?

Primeiro, é necessário que o gestor saiba o que são vulnerabilidades. Em suma, consiste em quaisquer fraquezas, ameaças ou riscos que o negócio, seus processos ou ativos estão expostos. Veja alguns exemplos dessas fragilidades:

  • falta de atualização do sistema operacional (como Windows ou Linux) e softwares dos computadores, já que as atualizações impedem ciberataques ao corrigir brechas nos códigos;
  • não investir em ferramentas de segurança, como firewalls, antivírus, backups, criptografia dos dados, entre outros;
  • inexistência de uma boa política de segurança e que seja seguida por todos os colaboradores, líderes e gestores;
  • falta de treinamento dos colaboradores. Eles podem acabar incorrendo em práticas inseguras, como acessar links, e-mails ou arquivos suspeitos e expor as informações confidenciais do negócio;
  • utilizar dispositivos externos que não são autorizados pela empresa (como celulares, pen drives e HDs externos), pois eles podem conter malwares (vírus em geral);
  • não configurar o sistema adequadamente, o que abre possibilidades para ataques virtuais.

A gestão de vulnerabilidades é um processo contínuo executado pelo setor de TI que aglomera estratégias e metodologias aplicadas para maximizar a segurança do negócio, minimizando os riscos da empresa de sofrer com as ameaças.

Na prática, são identificadas, antecipadas, corrigidas e reduzidas quaisquer falhas nos sistemas antes que eles gerem prejuízos ou danos. Investir nesse tipo de gestão pode ter diferentes objetivos que contribuem diretamente para a continuidade do negócio, como:

  • implementação de novos mecanismos de segurança: a organização conseguirá aproveitar das tecnologias e métodos de proteção mais novos;
  • detecção e correção de falhas: erros que colocam em risco a segurança serão mitigados imediatamente;
  • otimização nos processos corporativos: a gestão também aprimora os resultados e as produtividades. Ela não arcará com prejuízos ou interrupções decorrentes de ataques;
  • aumento do controle: são implantados instrumentos para que os gestores tenham uma visão mais ampla e clara sobre os acontecimentos ligados à segurança;
  • melhoria contínua: mesmo que um negócio esteja seguro no momento, o gestor deve saber que novas vulnerabilidades surgem com o transcorrer do tempo e os criminosos buscam desenvolver novos ataques. No entanto, o gerenciamento de vulnerabilidades permite que o negócio melhore continuamente sua segurança.

Qual a importância da gestão de vulnerabilidades?

Negligenciar a gestão de vulnerabilidades faz com que o negócio esteja mais exposto para ataques cibernéticos, aumentando a possibilidade de que hackers entrem no sistema de gestão e subtraiam informações.

Imagine que, pela falta de atualizações do sistema, um cibercriminoso consiga infectar as máquinas do negócio e obter dados sensíveis sobre as informações bancárias dos colaboradores e clientes, bem como a estratégia de mercado da organização. Esse acontecimento gerará inúmeros danos à empresa, como perda de confiança pelos investidores, consumidores, parceiros e até mesmo os próprios funcionários, uma vez que eles sabem que o risco de vazamentos é elevado.

Outro dano diz respeito à necessidade de indenizar eventuais pessoas prejudicadas pelas invasões de criminosos virtuais. Sua empresa poderá ser obrigada a recompensar cada cliente que tenha seu dado vazado por um ataque hacker, por exemplo.

Além de evitar os problemas citados, investir no gerenciamento de vulnerabilidades também ajuda no cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Quando a organização não consegue cumprir as disposições dessa lei, ela pode arcar com as sanções previstas na norma, que já estão vigentes e começaram a ser aplicadas a partir de agosto de 2021.

Realizar a gestão de vulnerabilidades agrega diferentes benefícios e valor para os negócios, como maior controle sobre a segurança, economia de tempo e dinheiro, minimização dos riscos, melhora da imagem da empresa no mercado e mais.

Conheça as etapas de um processo de gestão de vulnerabilidades!

Há 5 etapas específicas que devem ser seguidas para que a gestão de vulnerabilidades seja eficiente. Saiba que elas são cíclicas, o que significa que o processo será reiniciado assim que o último passo é concluído.

Entretanto, os gestores precisam criar um planejamento que inclua um cronograma para implementação da gestão, os objetivos a serem atingidos, os profissionais responsáveis pelo procedimento e as métricas que medirão os resultados conquistados. Com isso em mente, confira as etapas envolvidas no gerenciamento de vulnerabilidades.

1. Descobrir

A descoberta consiste em fornecer uma visibilidade completa e constante sobre o sistema do negócio. Deve-se relacionar e categorizar todos os ativos do ambiente computacional — como ferramentas de proteção, computadores e dispositivos eletrônicos — e definir como suas vulnerabilidades serão analisadas.

2. Avaliar

Essa etapa compreende na avaliação das exposições ou problemas de segurança de cada um dos ativos, como suas vulnerabilidades, defeitos no código, erro no funcionamento, configurações ou instalações incorretas, entre outros indicadores.

3. Analisar

O programa de gestão de vulnerabilidades deve considerar os objetivos definidos no planejamento, bem como a gravidade do risco ou vulnerabilidade. Imagine que determinado banco de dados contenha informações sensíveis sobre os clientes e colaboradores, ele será foco dos ataques de cibercriminosos. Nesse caso, a empresa pode criar níveis de acesso específicos para reforçar a proteção desse ativo.

4. Eliminar

Nem sempre os riscos podem ser facilmente identificados nos ativos, por isso na quarta etapa são utilizados instrumentos mais modernos e robustos para encontrar as vulnerabilidades. Com utilização da Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning, a empresa poderá encontrar padrões ocultos de dados que não seriam identificados pela revisão manual de falhas.

5. Calcular

Por fim, é feita uma análise corporativa de toda eficácia do procedimento, beneficiando a tomada de decisão do negócio. São gerados relatórios que apontam as falhas corrigidas, indicadores de desempenho que mostram a efetividade das correções, bem como comparar o resultado do programa de seu negócio com outros do mesmo setor.

 

 

O que buscar em uma ferramenta de gestão de vulnerabilidades?

De forma geral, uma boa ferramenta ajuda os colaboradores de TI a verificar e corrigir vulnerabilidades de forma manual e automática. Porém, existem diferentes ferramentas que cumprem esse papel no mercado e nem todas elas conseguirão atender as demandas da sua empresa. Para fazer o melhor investimento, é imprescindível que o programa tenha algumas qualidades. Entenda-os a seguir.

Security as a Service

Security as a Service (SECaaS) é um modelo de negócios em que instrumentos de segurança são oferecidos por meio de um programa de assinatura. A empresa contratada será responsável por gerenciar toda a segurança da empresa contratante à distância (por meio da nuvem), incluindo a gestão de vulnerabilidades e outras formas de proteção.

Optar por esse serviço tem certas estratégias em relação a outras pelo fato da contratante não precisar se preocupar com a gestão da segurança, o que traz maior escalabilidade ao negócio, melhora a proteção para dispositivos móveis, aprimora a experiência do usuário e mais.

Atuação em quatro níveis de maturidade

Uma boa solução é completa e consegue validar qualquer investimento ligado à proteção de dados. Para isso, ela deve atuar em quatro níveis de maturidade:

  • Compliance: busca garantir o cumprimento da LGPD e outras normas ligadas à segurança dos dados;
  • Políticas: cumpre as políticas de segurança elaboradas pelo negócio;
  • Gestão de Mudanças: auxilia nas transformações que a empresa passa para elevar sua proteção virtual;
  • Segurança em aplicações: identifica vulnerabilidades nos sistemas ou aplicações e aplica correções.

Atenção ao fornecedor da tecnologia

É fundamental estudar o fornecedor dessa tecnologia, pois você precisará entrar em contato com o negócio para corrigir falhas, solucionar dúvidas, entre outras necessidades. Avalie o tempo de mercado da terceirizada, quantidade de projetos entregues e clientes satisfeitos, pois esses aspectos mostram que ela consegue satisfazer seus parceiros a longo prazo.

Também entre em contato com a empresa para avaliar aspectos de seu atendimento, como a velocidade de resposta, os canais de comunicação utilizados, se os atendentes são corteses e tentam resolver dúvidas no primeiro contato.

Faça uma gestão de vulnerabilidade da sua empresa com o apoio da TIQS!

TIQS é uma consultoria de TI formada por uma equipe multidisciplinar que fornece as melhores soluções para os resultados do negócio, aliando tecnologias funcionais e metodologias exclusivas para garantir o máximo de proteção ao seu negócio.

Ela tem ampla experiência de mercado e uma volumosa carteira de cliente, o que significa que tem a expertise necessária para satisfazer as necessidades de diferentes negócios. Por meio do SECaaS, a TIQS garante proteção de seus clientes por meio da plataforma BitArmor, que é composto de 5 módulos:

  • App armor: traz proteção para aplicativos móveis, portais e mais;
  • Threat Intelligence: elimina exposição da empresa na internet;
  • Code armor: possibilita desenvolvimento e implementação segura de softwares;
  • Data armor: gerencia dados com segurança e alta disponibilidade com armazenamento local ou nuvem;
  • Visibilidade e compliance: é o gerenciamento de vulnerabilidades dos ativos de TI, DevSecOps e mais.

Cada um desses módulos pode ser contratado de forma independente, o que maximiza o custo-benefício do serviço. Além disso, em vez de comprar, instalar, testar, integrar e gerenciar vários produtos de segurança, toda a proteção é disponibilizada pela nuvem, o que diminui os custos, agiliza e facilita a utilização dos recursos.

O processo de gestão de vulnerabilidade é crucial para garantir o desenvolvimento saudável do negócio, já que impede a ocorrência de ciberataques. Mas é importante fazer um bom planejamento para assegurar que o procedimento seja implementado com sucesso e ter o acesso à BitArmor, pois é a solução ideal para assegurar que seus riscos sejam minimizados.

Conheça melhor sobre a TIQS! Entre em contato conosco com propostas, dúvidas, sugestões e agende já uma reunião.